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Juntos pela Saúde | Bradesco Seguros

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Junho Vermelho: onde e como doar sangue

Doar sangue é coisa séria. Com o objetivo de despertar a conscientização da população, em 2015 foi criado o Junho Vermelho. Saiba mais!

Com o objetivo de despertar a conscientização de todos, cada mês do ano foi eleito para uma causa de saúde. Assim é o Outubro Rosa, o Setembro Amarelo. E, desde 2015, criado pelo Ministério da Saúde, o Junho Vermelho é voltado para a doação de sangue.
 

O objetivo dessa mobilização é que as doações de sangue aumentem nesse tempo e contribuam com os estoques dos hemocentros das cidades brasileiras.
 

Doar sangue é mais importante do que você imagina.
 

Talvez você não saiba, mas apenas uma bolsa de sangue pode ajudar até quatro pessoas! Sendo usado em cirurgias, tratamentos de doenças crônicas ou em outras situações em que seja necessária a transfusão.
 

“Durante o Junho Vermelho, reforçamos a importância de doar sangue. Tirar esse tempo para salvar vidas é fundamental e, nos tempos atuais, é um ato mais que necessário. Não existe recompensa maior do que saber que, com um simples gesto de solidariedade como uma doação de sangue, é possível salvar até quatro vidas”, diz Anne Ferreira, chefe da Seção do Ciclo do Doador da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB).
 

Como posso doar sangue?
 

Além de ser um gesto de solidariedade e compaixão ao próximo, doar sangue é simples. De acordo com o Hemocentro da Universidade de Campinas (UNICAMP), para doar você deve:
 

- Procurar o hemocentro da sua cidade para saber os horários de atendimento;
 

- Ser maior de 18 anos (e ter até 69 anos);
 

- Pesar mais de 50kg, e estar em boas condições de saúde.

 

Antes de ir doar sangue, consuma alimentos leves (não é possível doar em jejum), evite alimentos gordurosos no dia da doação e hidrate-se.
 

Etapas da doação de sangue
 

Recepção e cadastro
 

Ao chegar ao local é feito um cadastro com dados pessoais e gerais. Lembre-se sempre de levar documento oficial de identidade com foto (RG, carteira de motorista, carteira de trabalho ou passaporte).
 

Triagem clínica
 

Após o cadastro ocorre a triagem clínica. Uma entrevista que avalia as condições de saúde da pessoa que vai doar e os riscos para a pessoa que vai receber. Ela é importante porque existem questões que podem ser identificadas na entrevista clínica e não podem ser detectadas por testes laboratoriais.
 

Coleta
 

A coleta do sangue dura em torno de 15 minutos. Ela é feita com material esterilizado, descartável e não apresenta nenhum risco para a pessoa que está doando.
 

O sangue doado permanece em “quarentena” aguardando a liberação dos resultados dos exames, isto é, cerca de 24 a 48 horas. Só depois é disponibilizado para ser transfundido.
 

Depois de doar sangue:
 

Faça um pequeno lanche e hidrate-se. É importante para o doador continuar se sentindo bem durante o dia, e:
 

- Evite esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
 

- Não fume por cerca de 2 horas;
 

- Evite bebidas alcóolicas por 12 horas;
 

- Não dirija veículos de grande porte;
 

- Não pratique paraquedismo ou mergulho.
 

Onde doar sangue?
 

Oficialmente, o site do Ministério da Saúde fornece uma lista dos Hemocentros espalhados pelo Brasil. Basta clicar aqui.



Hemocentros sem estoque

Para a gerente de Captação e Cadastro de Doadores da Fundação Hemominas, Viviane Guerra, não só os recessos escolares e as temperaturas mais frias, mas feriados e dias chuvosos também causam queda nas doações. Diariamente, em diversos centros de hemoterapia e hospitais, há pessoas precisando de transfusão e é fundamental que o sangue esteja disponível no estoque, já testado e liberado para uso.
 

“Não é preciso conhecer alguém que precisa de sangue para fazer a doação”, diz a gerente, lembrando ainda dos casos graves e urgentes, como cirurgias de alta complexidade como as cardíacas ou os transplantes e doenças degenerativas, como o câncer, que não podem esperar.
 

“Mais do que nunca, esse é o momento de unirmos forças em prol da doação de sangue, para que tenhamos estoques em níveis adequados para atender às demandas da população”, completou.

 

E se eu não puder doar sangue?
 

Por mais que algumas pessoas gostariam de contribuir com os hemocentros e bancos de sangue de suas cidades, algumas situações impedem que isso ocorra. Alguns exemplos:
 

- Pessoas com sintomas de resfriado;
 

- Portadores de HIV;
 

- Pessoas em tratamento com uso de remédio contínuo;
 

- Quem fez maquiagem definitiva ou tatuagem em período inferior a 1 ano;
 

- Gestantes;
 

- Lactantes em período menor que 12 meses;
 

- Pessoas com anemia.
 

Assim como todos os movimentos, a conscientização do cuidado e da ajuda ao próximo, é sempre bem-vinda.
 

Você também pode colaborar com isso espalhando a informação na empresa em que trabalha, dentro de casa, na escola dos filhos ou entre amigos. É necessário que a doação de sangue seja um assunto levado adiante e debatido com mais frequência por outras pessoas.

 

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