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A importância de ler os rótulos dos alimentos

Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre produtos e consumidores. Entenda porque é tão importante as informações serem claras sobre as substâncias presentes.

Muitas vezes, ao escolhermos um determinado alimento desconhecemos os seus ingredientes por não lermos o que ali contém. Pode parecer complicado ler os rótulos, já que algumas palavras não conhecemos ou são termos muito técnicos. Entretanto, ao fazer uma pesquisa rápida na internet, será possível obter dados sobre ele.

Nessas horas, é importante buscar informações em sites oficiais como o do governo, também os ligados a instituições reconhecidas, que oferecem conteúdos de qualidade para os mais diversos assuntos.

Além disso, ler rótulos dos alimentos te ajuda a fazer escolhas saudáveis e inteligentes para o seu dia a dia, descobrindo se determinado ingrediente pode fazer mal à sua saúde e, assim, evitá-lo sempre que necessário.

Abaixo, aprenda a ler, entender e saiba identificar os ingredientes nos rótulos alimentares.


Por que é importante ler os rótulos de alimentos?
 

De acordo com Rodrigo Martins de Vargas, especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, vale o alerta:

“É importante o consumidor ficar atento à tabela nutricional, principalmente em relação à presença de constituintes que têm maior relação com riscos à saúde quando consumidos em excesso, como são os casos do sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcar. Eles aumentam o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo".

Ao ler e entender esses rótulos de alimentos você consegue ter uma ideia do que irá consumir e saberá se aquele produto tem muito açúcar ou sódio, como também algum constituinte que não possa ingerir devido ao risco de reação alérgica.

Para a nutróloga do HCor – Hospital do Coração, Daniela Gomes, “A predisposição genética aumenta o risco de apresentar a doença. Mais de 50% dos pacientes com alergia alimentar diagnosticada possuem histórico familiar, além de falhas dos mecanismos de defesa e permeabilidade do sistema digestivo”, esclarece Dra. Daniela.
 

Rótulos de alimentos passam a ter novas regras


Em medida recente, os alimentos fabricados a partir do dia 09 de outubro de 2022, seguirão novos rótulos determinados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). O objetivo é ajudar o consumidor a entender de forma mais didática o que tem dentro das embalagens.

Todas as informações e detalhes sobre a nova rotulagem você pode conferir diretamente no site da Anvisa.


Dicas para tomar decisões certas
 

Há dois aspectos primordiais que você deve se atentar quando for ler algum rótulo: a tabela nutricional e a lista de ingredientes. Com essas duas informações em mente, você se protege e promove a sua saúde ingerindo alimentos adequados.

Confira as dicas para ler e entender os rótulos e poder tomar as decisões certas na hora de escolher os seus alimentos:
 

●      Sempre observe a data de validade dos produtos alimentares antes de comprar;
●      Você pode anotar o número do lote de produção para eventuais reclamações, caso necessário, pois a empresa alimentícia solicitará esse dado;
●      Veja o valor energético na tabela nutricional juntamente com valores diários de cada nutriente para determinada porção de alimento. Isso resulta em quantidades de calorias que você está ingerindo;
●      Confira o percentual de sódio e prefira alimentos e produtos com menor quantidade de sódio possível.
 

Como identificar os ingredientes nos rótulos
 

Os rótulos dos alimentos descrevem informações constantes nos produtos. Então, você saberá que ali tem detalhes do fabricante, país de origem, informação nutricional, pesos e medidas, instruções de uso e armazenamento, data de validade, os ingredientes presentes, e outros dados. E, de acordo com a nova legislação para os rótulos, passa a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, facilitando assim a comparação de produtos e o número de porções por embalagem.

Nessa mudança, os produtos como o açúcar, gordura saturada e sódio, serão identificados na parte superior da frente da embalagem. Já a tabela nutricional será obrigatoriamente branca com letras pretas para ressaltar as informações.

"A ideia é esclarecer o consumidor, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde", explica a Anvisa.
 

Identificar e diferenciar ingredientes saudáveis e não-saudáveis
 

Siga alguns pontos interessantes que irão facilitar a identificação e diferenciação dos ingredientes, tanto os saudáveis quanto os não saudáveis:

Três ingredientes estarão obrigatoriamente em evidência devido a sua associação com doenças crônicas: açúcar, gordura saturada e sódio; 
 

●      O primeiro ingrediente listado no rótulo do alimento está presente em maior quantidade em peso. Por exemplo, se for o açúcar, ele estará em maior quantidade. E, o último, na menor quantidade em peso;

●      A fibra alimentar auxilia para o bom funcionamento do intestino. Portanto, procure por alimentos com alto %VD de fibras alimentares nos rótulos dos alimentos;

●      Observe se no produto há a palavra “hidrogenado” ou “parcialmente hidrogenado”, pois significa que esse alimento possui gordura trans, um tipo de gordura faz mal à saúde prejudicando o coração.

E um ponto importante é que, mesmo que na tabela nutricional apareça 0g, apenas o fato de constar na lista dos ingredientes significa que está ali;

●      Não esqueça que quanto mais fibras e menos gordura trans, melhor! E se tiver muito sal (sódio) e muita gordura, pior;

●      Caso você veja no rótulo do pão de forma integral o ingrediente “farinha de trigo”, isso significa que os grãos integrais somente foram adicionados, mas a massa em si é farinha de trigo.

Então, na lista dos ingredientes você precisa ler a descrição completa “farinha de trigo integral” para que seja saudável ao consumir.
 

Se interessou e quer saber mais?
 

No Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, você encontra as informações necessárias. O guia também recomenda aumentar o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, reduzir os processados e evitar os ultraprocessados.

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