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A história da psicologia e sua importância na pandemia

Conheça mais sobre essa ciência que surgiu no século 16, buscando compreender os indivíduos, suas angústias e inquietações.

Símbolo da Psicologia

Em 27 de agosto de 1962 a profissão de psicólogo no país foi regulamentada no Brasil. A data ficou marcada e se tornou oficialmente o Dia do Psicólogo no ano de 2016.

Confira neste artigo a história dessa ciência e a importância da psicologia e suas aplicações em momentos conturbados da vida humana, como foi durante a pandemia da Covid-19.

 

O que faz um psicólogo?
 

Esse profissional da saúde tem como missão compreender o comportamento do ser humano, identificando eventos traumáticos e outras situações que causam sofrimento. Com anos de estudo, o psicólogo em sua consulta analisa e apresenta alternativas com objetivo de promover o bem-estar e saúde mental do seu paciente.
 

Psicologia: seu símbolo e significado.
 

A palavra psicologia vem do grego: psique (alma) + logos (estudo). Ou seja, a psicologia estuda a alma humana. Já o símbolo do tridente, que representa a psicologia, está diretamente relacionada com a letra psi do alfabeto grego.
 

Segundo Sigmund Freud, cada extremidade do tridente representa um aspecto da psique humana, sendo o inconsciente (id), pré-consciente (ego) e consciente (super ego).
 

Origem da Psicologia
 

A psicologia tem seus primeiros passos na Grécia antiga, entre 400 e 500 anos a.C., onde algumas correntes filosóficas já diziam que o ser humano ia muito além de suas funções fisiológicas: ele tinha a capacidade de sentir, expressar e comunicar.
 

Como qualquer campo de conhecimento, não podemos estabelecer a origem exata da psicologia, contudo, existem evidências que a palavra "psicologia" aparece pela primeira vez no século XVIII, inserida pelo filósofo alemão Christian Wolff, que a definiu como “a ciência que estuda a alma”.
 

A psicologia como ciência
 

No começo, a psicologia era um estudo subjetivo sem bases científicas, definido pela análise a partir da observação e projeção. Foi então que, no século XIX, Wilhelm Wundt, considerado o pioneiro no estudo científico, decidiu fundar o primeiro laboratório de psicologia experimental no mundo.

Anos de estudo resultaram no desenvolvimento de diversas abordagens para compreender a mente humana. Conheça resumidamente algumas delas:
 

Psicanálise
 

Essa teoria desenvolvida por Sigmund Freud é baseada na motivação inconsciente, buscando interpretar as causas dos transtornos mentais. É uma abordagem indireta, não sugere que o paciente siga alguma regra ou técnica, mas sim, estimulá-lo a ter ideias e associações sobre o que está acontecendo com ele mesmo e como ele poderá fazer para sair desse problema.
 

Analítica (ou Junguiana)
 

Fundamentada por Carl G. Jung, essa teoria explora a mente consciente e inconsciente como um todo, dando importância sobre experiências vividas e tentando ir além do significado óbvio das situações. O objetivo é resgatar a sua essência.
 

Analítico Comportamental/Behaviorismo
 

Criada por JB Watson, essa linha da psicologia estuda a ciência do comportamento humano e animal, pois acredita-se que o ser humano muda o seu jeito de ser de acordo com o ambiente que está inserido. Um exemplo comum disso é a pessoa ter uma personalidade na escola e outra completamente diferente em casa.
 

Terapia cognitivo-comportamental
 

Desenvolvida por Aaron Beck, essa teoria é um desdobramento do behaviorismo onde se integra conhecimentos de neurociência à base comportamental. Ela relaciona os pensamentos, as emoções e os comportamentos humanos, ampliando a terapia clássica.
 

Humanista
 

Nessa abordagem, Carl Rogers, Abraham Maslow, Rollo May e outros psicólogos acreditam que o comportamento do ser humano é controlado pela própria vontade e não pelo inconsciente. Essa vertente trabalha num ambiente mais acolhedor, onde ajuda o paciente a desenvolver mais autoconfiança e ser quem realmente ele é.
 

Psicólogos na pandemia: o papel fundamental do profissional
 

A pandemia do COVID- 19 nos impôs comportamentos totalmente diferentes daqueles a que estávamos habituados.
 

Tudo passou por adaptações rapidamente e o isolamento foi a marca que acentuou problemas de solidão, depressão e inseguranças. Aumentou o tédio, transtornos de ansiedade, irritação, e a piora da situação financeira foi desoladora. 
 

A necessidade de bem-estar mental para se “passar por isso” fez com que os psicólogos fossem altamente procurados.
 

“Nos consultórios vimos diariamente o crescimento do número de pacientes. A pandemia escancarou alguns medos, angústias e dificuldades das pessoas se relacionarem consigo e mesmo e com o exterior. A possibilidade das consultas por videochamadas também é um ponto que praticamente revolucionou a atuação do psicólogo, potencializando as chances de chegarmos a cada vez mais pacientes e em lugares remotos”, diz a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Fernanda Tabita Barroso Zeidan. 
 

Papéis essenciais do psicólogo na pandemia
 

1. Auxílio às famílias que perderam pessoas por causa da pandemia a elaborar o luto.
 

2. Apoio aos profissionais da saúde para que pudessem atuar na linha de frente no tratamento dos pacientes com Covid-19.
 

3. Apoio emocional às pessoas que sofreram com a súbita demissão no trabalho, com conflitos devido convivência compulsória, com problemas de aumento e perda de peso, vícios entre outros.
 

4. Apoio no retorno ao convívio social pós-pandemia, dada a mudança de rotina e adaptação.
 

Para a psicóloga da Santa Casa de Saúde de Vitória, Gleciene Mendes, “todas as atuações desenvolvidas por psicólogos são de extrema importância em tempos de pandemia e constituem uma série de boas práticas que precisam ser seguidas para a superação da sociedade em momentos de crise”.

 

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